Imagine que o “POSTO A” vende 100.000 litros de combustíveis por mês, gera um lucro de R$ 10.000,00 e tem um contrato de locação de mais 100 meses, ou seja, pode gerar um lucro total durante o período de locação de R$ 1.000.000,00, mas está em um local PERIGOSO.
Já o “POSTO B” vende os mesmos 100.000 litros de combustíveis por mês, com lucro de R$ 20.000,00 mas o contrato de locação é de mais apenas 5 meses, o que poderia gerar R$ 100.000,00, mas está localizado em um bairro NOBRE.
Analisando-se o quadro, fica óbvio que o valor de um posto não pode ser determinado apenas pela galonagem, pelo lucro, pelo prazo de locação, localização, etc.
No entanto, é comum que os preços dos fundos de comércio de postos de combustíveis, mesmo depois de o governo ter liberado os preços de vendas de combustíveis há 25 anos atrás, continuem sendo determinados na base destes critérios inadequados, ultrapassados e injustificados, como galonagem e lucratividade, entre outros. Os erros, para mais ou para menos, são grosseiros, observando-se variações enormes entre as avaliações feitas desta forma e o VALOR JUSTO de um posto.
É uma simplificação amadora e perigosa que não deve ser aceita por proprietários ou interessados na compra de postos, sob pena de arcarem com prejuízos incalculáveis os quais, lamentavelmente, muitas vezes somente serão percebidos após a concretização da transação.
A avaliação de postos de combustíveis, feita por amadores, com base em critérios ultrapassados e inadequados, fatalmente gerará prejuízos de grande significado para uma das partes envolvidas na negociação: ou para o vendedor ou para o comprador